♣ Veja aqui tudo que você precisa saber sobre a Travessia dos Lençóis Maranhenses, no Maranhão: um dos lugares mais incríveis do planeta. Um verdadeiro oásis brasileiro.

Existem vários tipos de passeios para visitar os Lençóis Maranhenses, mas sem dúvida a Travessia é o melhor atrativo. Os passeios tradicionais de 4×4 não podem acessar a zona primitiva do parque, onde está a maior diversidade de vegetação e aves. Os roteiros podem chegar até 7 dias, mas o mais comum são as Travessias de 4 a 6 dias. A visitação deve ser feita seguindo as regras de mínimo impacto e obrigatoriamente com guia cadastrado no Parque.

Oferecemos essa experiência através da nossa agência TERRA ADVENTUR em parceria com guias credenciados locais, com o intuito de enriquecer essa experiência e fomentar o turismo local. Para saber mais, clique aqui! 

Cerca de 30 famílias residem nos dois Oásis, Queimada dos Britos e Baixa Grande. Durante a travessia, você dorme em redes nas casas de moradores de comunidades locais e tem a oportunidade de sentir como é viver em meio as dunas dos Lençóis Maranhenses.

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♦ Onde fica e como chegar

O rotreiro mais indicado para percorrer a Travessia dos Lençóis Maranhenses é saindo de Barreirinhas ou Atins e terminando em Santo Amaro. Essa é a sequência mais recomendada devido à posição do sol e direção do vento, por isso quase todos os roteiros seguem essa ordem. Por isso, o primeiro passo é chegar em Barreirinhas, nos Lençóis Maranhenses.

Barreirinhas fica no estado do Maranhão, distante 250 km da capital São Luís. Apesar de parecer um lugar isolado, chegar lá é mais fácil do que parecePara quem vai iniciar a viagem de regiões mais distantes, como foi o meu caso, o trecho aéreo é a primeira parte da viagem. O aeroporto mais próximo dos Lençóis Maranhenses é o o Aeroporto Internacional de São Luís (SLZ).

A partir de São Luís, será necessário pegar estrada. Para chegar às cidades-base e conhecer os Lençóis, a melhor forma é via terrestre, partindo de São Luís. Barreirinhas é a principal cidade dos Lençóis Maranhenses e a mais fácil de ser acessada. Ela é também a única que oferece transporte público para quem deseja viajar a partir de São Luís. O trajeto por via terrestre entre São Luís e Barreirinhas demora, em média, 4 horas e pode ser percorrido de ônibus intermunicipal ou vans particulares que fazem o transfer a partir dos hotéis e do Aeroporto de São Luís. Saindo da capital São Luís, o trajeto segue pela BR-135 e depois BR-402. Veja as principais alternativas:

» Como ir de carro até Barreirinhas

Se estiver de carro, clique aqui. Esse link vai abrir seu aplicativo de navegação com a rota já programada para o centrinho de Barreirinhas (caso não tenha aplicativos para essa finalidade, recomendo baixar Waze ou Google Maps). 

Vale dizer que a estrada até Barreirinhas é toda asfaltada, por isso essa viagem pode ser feita também em carro próprio. O trajeto de carro entre São Luís e Barreirinhas demora, em média, 4 horas. A partir de São Luís, o percurso segue pela BR-135 e depois BR-402. 

Veja também: Aprenda a calcular os custos de uma viagem de carro

Quem estiver com um grupo de até quatro pessoas poderá também contratar um táxi para o trajeto. O serviço é oferecido pela Coopcart e Cooptáxi, cooperativas de táxi em Barreirinhas. 

A maneira mais prática para quem deseja ir de São Luís a Barreirinhas é contratar um transfer compartilhado, seja em van ou em micro-ônibus. A depender do horário de chegada do voo, é possível até mesmo pegar o transfer direto no aeroporto. Esse é o caso de quem chega ao Aeroporto de São Luís na madrugada. Muito prático para quem não quer passar pela capital maranhense.

O horário de saída das vans de São Luís costuma ser pela manhã. Na partida, as vans fazem pinga-pinga nos hotéis de São Luís para pegar todos os passageiros, o que pode atrasar um pouco a viagem. Consulte a sua pousada para saber se ela indica algum motorista. Você poderá contratar o seu transfer com empresas da região, entre elas a São Paulo EcoturismoRota ComboGi Conect e a Levatur

★DICA DE OURO★
Caso você precise alugar um carro, indico a RentCars: uma empresa super segura, onde você encontra os melhores preços para reservar um carro para sua viagem. O sistema da RentCars faz uma busca detalhada em várias locadoras e apresenta as melhores opções – não chegue ao destino sem a reserva do carro, pois você pode ter dificuldade para conseguir um veículo na hora.

» É possível ir de ônibus até os Lençóis Maranhenses?

O jeito mais barato de ir de São Luís para Barreirinhas é através do ônibus intermunicipal. A viagem é realizada pela Cisne Branco Turismo e pela Expresso Guanabara. A viagem de ônibus dura cerca de 5 horas de duração e o veículo parte da Rodoviária de São Luís. O trajeto entre o aeroporto e a rodoviária é de apenas 2,6 km. Essa é uma boa solução para quem chega a São Luís à tarde e não consegue pegar as vans que partem pela manhã.

♦ Quando fazer a Travessia dos Lençóis Maranhenses

A melhor época para fazer a Travessia dos Lençóis Maranhenses é entre os meses de junho e agosto. Nesse período, as chuvas já diminuíram, mas as lagoas de água doce ainda estão repletas de água. Você terá dias quentes, banhos incríveis e entardeceres inesquecíveis. A depender da quantidade de chuvas no ano, a alta temporada pode ser estendida até setembro ou outubro.

O ideal é que você pesquise as características de cada estação do ano naquela região.  Eu recomendo o site https://pt.weatherspark.com/, que, levando em conta várias informações importantes como umidade, vento, chuva etc, indica a melhor época para se visitar o local – é o que eu venho utilizando faz algum tempo já, com ótimos resultados.

♦ Informações técnicas

O que levar:

  • Mochila cargueira (45 a 50 litros)
  • Capa para a mochila (ela será fundamental para proteger da chuva e areia);
  • Blusa de proteção UV com manga longa. Duas peças são suficientes. Se necessário, você poderá lavar nos pontos de apoio;
  • Uma calça para a caminhada (legging ou calça de trilha). Ela ajuda a proteger do sol;
  • Dois pares de meia. Para quem preferir, vale levar papete ou sapatilha;
  • Uma muda de roupa para dormir e outra para usar no dia a dia das bases (não se preocupe em levar roupa diferente para todos os dias, você não usará e ainda carregará peso desnecessário);
  • Uma roupa de banho;
  • Chinelo;
  • Óculos escuro;
  • Chapéu, boné, bandana ou lenço para a cabeça;
  • Protetor solar e protetor labial;
  • Itens de higiene pessoal (quanto menos peso, melhor);
  • Toalha ou canga (para secar depois do banho);
  • Lanterna (preferencialmente de cabeça);
  • Lanche para a trilha (barras de proteína, frutas secas, castanhas, salame, biscoitos, atum ou o quer for mais adequado ao seu estilo de alimentação).
  • 1,5 litro de água por dia (a água pode ser adquirida nas bases de hospedagem);
  • Remédios para dor muscular e ferimentos, além de outros remédios importantes para cada um;
  • Celular e carregador (tem energia e tomada nas bases de hospedagem);
  • Dinheiro para pagar as despesas com alimentação.
  • Bastãos de caminhada (Opcional)
  • Travesseiro de pescoço;
  • Lençol ou similar (nas bases são oferecidos lençol ou coberta, leve apenas se considerar necessário);
  • Casaco leve (um corta-vento é ideal);
  • Lenço umedecido;
  • Protetor de assento sanitário;
  • Protetor auricular e tapa olho (nem sempre as noites são tranquilas, já que os grupos partes na madrugada);
  • Bolsa impermeável (para proteger itens sensíveis à areia);Se você estiver com mais bagagem além dos itens da mochila, não precisará levar tudo para a travessia. Você poderá deixar a mala em Barreirinhas e os guias organizam o transporte dela até Santo Amaro.

    ★DICA DE OURO★
    Independente do que você pretende levar, procure uma maneira de manter tudo a salvo da areia (principalmente os eletrônicos). O vento nos Lençóis Maranhenses é constante e faz com que a areia entre em cada fresta da mochila, do celular, das câmeras fotográficas, comida, garrafa de água e qualquer coisa que ela toca. Uma capa de mala já ajuda muito, mas não será suficiente. Mantenha seus eletrônicos em local seguro para não danificá-los. Vale ainda deixar roupas e outros itens dentro de sacos na mochila.

→ Estrutura das hospedagens

Ao fazer a travessia, tenha em mente que tudo será muito simples, porém limpo e funcional. Não espere luxo nos travesseiros (oferecidos apenas no pernoite em cama) e roupas de cama (há lençol ou coberta também para quem está na rede).

Para quem dormirá em redário, vale dizer que eles não são 100% fechados. No geral, os redários são montados em cabanas de palha com boa circulação de vento. Você ouvirá todo o barulho da natureza e também das pessoas (na alta temporada são muitas pessoas). O movimento costuma diminuir após 21h e recomeça às 4h da manhã.

Os banheiros durante a travessia estão disponíveis apenas nas bases de hospedagem. Todos são de uso coletivo e, em alguns casos, o chuveiro e vaso sanitário são em locais separados. Os banheiros costumam ser bem simples e o chuveiro é sempre de água fria (o que não chega a ser um problema em meio ao calor maranhense). Em alguns casos, a pia é fora do ambiente do banheiro, então escovar os dentes e lavar as mãos não necessariamente será um evento privado.

→ Custo da travessia

O custo da travessia dos Lençóis Maranhense varia conforme a empresa ou guia, o número de dias, o tipo de grupo (coletivo ou privado) e os serviços inclusos. No geral, as travessias têm custo entre R$ 1400 e R$ 1.600 por pessoa para roteiros de 3 a 6 dias (valor atualizado em 2024). Este valor não inclui a passagem aérea, hospedagens fora dos dias da travessia e refeições durante a travessia.

→ Alimentação

A comida durante a travessia dos Lençóis Maranhenses é uma das principais dúvidas dos viajantes, mas não há motivo para preocupação. Na prática, o café da manhã, o almoço e o jantar são realizados nas bases de hospedagem. Já os lanches durante as caminhadas ficam por conta dos viajantes. Organize-se para levar algumas comidinhas que garantam a alimentação em todos os dias durante o percurso entre uma base e outra.

O café da manhã nas hospedagens durante a travessia costuma ser a única refeição inclusa no pacote. Ele é bem simples, mas suficiente para começar o dia. No geral, o café da manhã varia entre tapioca com manteiga, pão de forma, bolo, ovos, biscoitos, queijo e frutas, além de suco, café e leite em pó. Não são porções muito grandes e nem tudo é ofertado no mesmo dia. Caso considere necessário, leve alguns complementos para o café. 

Durante o período da manhã, os viajantes fazem a caminhada e costumam chegar à base de hospedagem próximo à hora do almoço. Quem faz a travessia com o guia conta com a organização da refeição antecipadamente, garantindo o prato pronto na hora marcada. As refeições nos oásis costumam ser compostas de arroz, feijão, macarrão, salada e um tipo de carne, que varia entre galinha caipira, peixe, carne de vaca, cabrito, ovo ou omelete. Já nas bases do Canto de Atins e Betânia, que operam com restaurantes turísticos, há maior variedade de pratos.

Assim como o almoço, o jantar também é realizado nas bases de hospedagem. Nesse caso, além da refeição completa (que segue o mesmo cardápio do almoço), os viajantes contam com a possibilidade de optar por lanches como tapioca com ovo. 

Se você é vegetariano ou vegano é importante avisar o guia com antecedência. Os anfitriões são flexíveis e podem preparar algo especial, mas precisam ser avisados o quanto antes para programar as compras e o cardápio.

→ Energia elétrica, Internet e sinal de celular

Durante a travessia você terá energia elétrica em todas as bases de hospedagem. Algumas operam com energia solar e gerador, mas sempre há tomadas disponíveis para carregar baterias e celulares.

Já a internet nem sempre é compartilhada com os hóspedes. Como os pacotes disponíveis são com dados muito limitados, em algumas bases (como na Queimada dos Britos e Baixa Grande) a internet serve apenas para os moradores. Não conte com Wi-Fi para resolver nenhum problema durante a travessia.

A boa notícia é que, no alto das dunas e durante a travessia, sempre aparece um sinal de celular para salvar quem precisa de internet ou contato telefônico. Dá até para fazer chamada em vídeo. A operadora que melhor funciona durante a travessia é a Vivo.

→ Nível de dificuldade

A travessia dos Lençóis Maranhenses é destinada a viajantes que buscam experiências fora do convencional, contato intenso com a natureza e, de quebra, um bom desafio para vencer. Quem faz a travessia dos Lençóis Maranhenses tem a oportunidade de alcançar lagoas isoladas, cenários inóspitos e os oásis que só podem ser visitados por quem encara o trajeto a pé.

Não é preciso ser atleta ou ter habilidades extremas com longas caminhadas para fazer a travessia. Com um pouco de disposição (e cuidado com as bolhas) todos conseguem finalizar o trekking. Alguns dias do roteiro são mais cansativos e puxados, mas os banhos de lagoa são capazes de revigorar qualquer corpo abatido pela areia das dunas.

♦ Roteiro da Travessia dos Lençóis Maranhenses

São quatro dias de caminhada, com pernoites na casa de moradores em pequenos povoados, verdadeiros oásis na imensidão de areia. Ao todo são percorridos cerca de 60 km, ora na beira do mar ora no sobe-e-desce das dunas. Para dormir, é só escolher uma das redes penduradas no redário.  Em Canto do Atins e Baixa Grande o local do pernoite também tinha quartos com camas. Existe uma estrutura mínima nos locais de pernoite, com banheiro e ducha. As instalações podem ser mais ou menos confortáveis de acordo com a casa escolhida. O redário é coletivo e cada “hóspede” recebe um lençol para passar a noite. Nesses pontos de apoio há água para abastecer o cantil e outras bebidas à venda, além de almoço e jantar.

A travessia dos Lençóis Maranhenses é mais do que superação física. É também uma viagem de conhecimento, de contato com um Brasil que muitos acreditam ter ficado no passado. Na exuberância dos oásis maranhenses famílias vivem sem energia elétrica, sem telefone, sem escola ou um simples posto de saúde.

» Dia 01: Barreirinhas x Atins x Oásis Baixa Grande

O primeiro dia de travessia é um mix de passeio e caminhada. Na prática, o trekking começa ao final da tarde em Atins, mas para chegar até lá é preciso sair de Barreirinhas e seguir de voadeira (uma lancha rápida) pelo Rio Preguiças até o encontro com o mar.

O trajeto segue pela rota do passeio de Vassouras, Mandacaru e Caburé, com paradas para conhecer o mangue, o Farol Preguiças, os Pequenos Lençóis e a Praia de Caburé, no Canto de Atins, com parada para almoço. Em seguida, o barco segue rumo ao povoado de Atins. De lá partem os veículos 4×4 que levam até o início da travessia, por um trecho longo à beira-mar em meio às dunas. 

CURIOSIDADE
O Passeio de Vassouras, Mandacaru e Caburé vale muito a pena: O roteiro é o seguinte: A primeira parada é Vassouras, um local que conta com estrutura com restaurante, vendinhas e algumas lagoas próximo à moinhos de vento. O destaque são os macaquinhos que moram lá e divertem o pessoal. 

A parada seguinte é Mandacaru, onde fica o famoso Farol Preguiça e algumas vendinhas onde comercializam cachaças artesanais e peças do artesanato da região, como artigos de cestaria, pessoais (como bolsas, sandálias e bijuterias) e domésticos (redes para dormir, cortinas, etc.), todos oriundos da fibra de buriti – palmeira predominante na região. Por fim, uma parada no Canto de Atins, na praia do Caburé para almoço. Lá de um lado tem a água do rio e do outro a água do mar.

A caminhada geralmente começa no fim da tarde, quando o Sol está mais fraco e segue por entre as Dunas até o primeiro local de pernoite, o Oásis Baixa Grande, composto por diversas comunidades que vivem no local.  Nesse primeiro dia são cerca de 8 km caminhando, com paradas para banho e descanso.

Chegando à comunidade, você vai ser apresentado à família que administra o local e ao local onde vai dormir, geralmente em redários, apesar de ser possível negociar um quarto – recomendo dormir nas redes. É uma sensação incrível! O almoço é preparado pela família com insumos locais. A comida é deliciosa e feita com muito carinho. 

Dependendo do horário que o grupo chegar, ainda vai dar tempo de dar um pulo nas dunas pra curtir o pôr do Sol, se banhar no rio ou nas lagoas próximas ou simplesmente deitar nas areias claras das dunas e apreciar o céu estrelado. 

★DICA DE OURO★
Uma dica interessante é no dia anterior ao início da Travessia, fazer o passeio no Rio Preguiça e dormir no povoado de Atins ou no Canto de Atins, para começar a travessia no dia seguinte. A região é muito bacana e vale a pena conhecer.

» Dia 02: Oásis Baixa Grande x Oásis Queimada dos Britos

Nesse dia, alguns guias darão a opção de acordar bem cedo pra pegar o nascer do Sol durante a caminhada. O percurso desse dia será de cerca de 8-12 km, com parada para banho nas lagoas, saindo do Oásis Baixa Grande até o Oásis Queimada dos Britos, próximo local de pernoite. 

Esse Oásis fica localizado à beira de um Rio, por isso o clima é bem gostoso, com presença de árvores maiores e mais estrutura que o Oásis da noite anterior, com várias casinhas e vendinhas. Na minha viagem, aproveitei muito o Oásis Queimada dos Britos. Mergulhei no rio, descansei na rede debaixo da sombra da árvore, tomei uma cerveja de mandioca e uma dose de Tiquira (bebida local) com locais. Foi muito bacana. Aliás, alguns roteiros englobam um dia de descanso nesse Oásis, para curtir o rio e visitar as lagoas próximas.

» Dia 03: Oásis Queimada dos Britos x Bêtania

Nesse dia, é possível que o guia sugira sair mais cedo pra contemplar o céu estrelado e o nascer do Sol ao longo do percurso. O trajeto, de cerca de 18 km, o mais longa da travessia, leva á Betânia, uma comunidade bem maior e mais estruturada, com restaurantes e residências à beira Rio, já bem mais próximo à civilização. 

Diferente dos oásis de Baixa Grande e Queimada dos Britos, o povoado de Betânia já é acessível por carro 4×4 e faz parte da rota de passeios que sai de Santo Amaro. Com isso, o trajeto já não é tão “exclusivo”. 

Para algumas pessoas, com menos tempo disponíveis, esse será o fim da travessia. A partir dai partirão de veículo 4×4 para Santo Amaro, para, então, retornar para Barreirinhas. Para os que seguirão fazendo a travessia, o redário de Betânia será o último da viagem, mas também o mais confortável, com um rio muito gostoso logo ao lado.

» Dia 04: Betânia x Santo Amaro

No último dia de caminhada, são cerca de 11 km em caminhada pelas dunas até Santo Amaro. Após um rápido trajeto de barco para atravessar o rio, o restante é todo em meio às dunas e lagoas, com paradas para banho. O lado negativo do último trecho é o grande número de veículo de passeio 4×4, que atrapalham um pouco a experiência da chegada ao fim da travessia. 

O pior trecho de toda a travessia não foi o sobe e desce de dunas, mas sim a chegada a Santo Amaro. Os quilômetros finais da caminhada são em área já urbana, onde o vento não corre e o calor é intenso. São os metros mais longos de toda a travessia dos Lençóis Maranhenses. A areia na entrada de Santo Amaro é absurdamente quente, com risco de queimadura caso não use um calçado para proteger.

Chegando em Santo Amaro, uma cidade bem pacata e simples, o grupo terá um último almoço, antes de retornar para Barreirinhas com o transfer que faz parte do pacote contratado. 

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