Endereço Lapinha da Serra, Santana do Riacho - MG Distância Total 9 km Tempo Total 4 horas Elevação Máxima 1.686 metros Nível do Trajeto Difícil
♦ Como chegar na Lapinha da Serra – MG
- O Pico da Lapinha fica na Lapinha da Serra, um pequeno distrito localizado em Santana do Riacho, região turística importante do Circuito Estrada Real*, no Estado de Minas Gerais;
- O vilarejo está incrustado aos pés dos pontos mais altos da região, Pico do Breu e Pico da Lapinha, com 1.687 e 1.686 metros, respectivamente, com uma paisagem composta por belíssimos lagos e cachoeiras.
»Carro
- Clique em “lapinha da serra” para ser direcionado para o mapa do google;
♦ É bom tomar algumas precauções caso decida ir de carro, pois as opções de abastecimento são escassas, limitando-se a alguns locais em Santana do Riacho e na Lapinha da Serra onde vendem o litro de gasolina avulso; ♦ De Santana do Riacho até a Lapinha da Serra são aproximadamente 12km de estrada de terra esburacada que durante temporais fica bastante comprometida ♦ Não há sinal de telefone na região; ♦ Vale a pena conhecer Santana do Riacho e, se possível, visitar algumas de suas muitas cavernas com pinturas rupestres;
»Transporte Público
→ Para chegar até lá a partir da Rodoviária de Belo Horizonte, é preciso pegar um ônibus até Santana do Riacho
(Ônibus diário da Saritur – tel: 31 3272-8525 – www.saritur.com.br);
→ Em Santana do Riacho, as opções são escassas:
- Pegar carona com o “caroneiro” (ônibus público que realiza o trajeto uma vez por semana);
- Pegar o ônibus particular que faz esses trajetos (pesquisar horários e dias no site da Saritur);
- Caso não haja nenhuma dessas opções ou os horários não ajudem, resta o serviço informal de “leva e trás” dos moradores locais (perguntar no bar da Bebel);
→ Existe um ônibus que faz o trajeto BH // Lapinha da Serra, mas as opções de horário são muito restritas (Consulte o site da empresa Saritur);
♦ Como chegar ao Pico da Lapinha
- Partindo da praça central do Vilarejo (Lapinha da Serra), onde há duas pequenas igrejas, seguir em direção aos lagos, passando pela Confraria Paladino;
- O caminho levará até um grande campo gramado próximo a um Lago represado e uma pequena ponte que leva até o acesso às trilhas;
- Adotamos como ponto de partida das trilhas o pequeno portão localizado próximo a uma casinha que dá acesso aos picos e cachoeiras. A partir daí, basta seguir em direção à montanha;
- A subida é feita em meio às pedras e, em alguns pontos, é necessário utilizar as mãos. Ao longo de todo o caminho você irá conviver com vegetação rasteira típica do cerrado e cascalho;
- Ao longo da subida tem diversas quedas d´água pra se refrescar: Pocinho, Boqueirão, Poço da Pedra e Cachoeira do Rapel;
- Além delas, a belíssima Cachoeira Paradise é avistável ao longo de boa parte do percurso;
- A partir daí, tomam-se como referência os canos que levam água das nascentes para a vila. Contorne-os, passe por debaixo, sempre tomando cuidado para não os danificar;
- Chegando à parte alta, a trilha passa a ter sinalização, ou “quase isso” – apesar de ter placas indicando a direção que leva ao Pico da Lapinha, isso não ajuda muito, pois a vegetação é rasteira e grande parte da trilha consiste caminhar sobre lajes de pedras;
- Procure se guiar pelo topo do Pico da Lapinha (foto abaixo) e seguir sempre em sua direção;
- Chegando à base da montanha, torna-se bem mais fácil identificar o caminho correto – uma subida em meio a muitas pedras e terra escorregadia;
- A trilha vai contornando o Pico o que torna a subida lenta e desgastante;
- Após essa subida, a trilha se torna mais plana, virando uma verdadeira caminhada até bem próximo a um casebre;
- A partir daí, há um pequeno trecho de terra batida, sendo preciso atravessar um pequeno córrego;
- Daí em diante a trilha alterna entre andanças e subidas até que se chega ao pé do Pico da Lapinha;
- Pra se chegar até o ponto mais alto, identificado por uma cruz de metal (foto abaixo), é preciso “escalaminhar” entre pedras e desviar de plantas;
- O visual é incrível. Dá pra ver toda a Lapinha da Serra, os lagos represados, cadeiras de montanhas e cidades longínquas;
♦ Curiosidades sobre a Lapinha da Serra
→ A Lapinha da Serra está incrustada no pé da Serra, à 1.200 metros de altitude, portanto o clima varia muito rapidamente ao longo do dia – Peste bastante atenção no céu quando for fazer uma trilha longa para não ser surpreendido;
→ Situada ao sopé do Pico da Lapinha (segundo ponto mais alto da Serra do Cipó, com 1687 metros de altitude), o pacato vilarejo faz parte da APA Morro da Pedreira e fica a 12 km da sede do município de Santana do Riacho e a 143 km de Belo Horizonte. Chamada de Lapinha de Belém por antigos moradores, a Lapinha possui uma média de 300 habitantes que vivem da subsistência, agricultura e do turismo. Com inúmeras belezas naturais, o vilarejo atrai visitantes em busca de sossego e também de aventura. O vilarejo possui lagos, cachoeiras, grutas, rios, picos e sítios arqueológicos que são propícios tanto à paz da contemplação, quanto à adrenalina dos esportes radicais. A cultura local é bem marcada por festejos religiosos;
→ Não se assuste com o fortíssimo vento noturno. Existe um fenômeno local: todos os dias em torno de meia-noite tem inicio uma ventania fortíssima que só se encerra por volta das oito da manhã;
→ Na região é possível se hospedar em Chalés, casas, pousadas ou campings. Indicamos o camping do Breu (conhecido como camping do Zinho). que nos acolheu muito bem;
→ Há diversos restaurantes no vilarejo;
→ Atrativos:
- Represa da Lapinha: O seu nome original é Represa da Usina Coronel Américo Teixeira, mais conhecida como Represa da Lapinha. Sua construção se iniciou na década de 50 pela Companhia Industrial de Belo Horizonte. Hoje a represa é referência da Lapinha e o atrativo mais visitado pelos turistas. Possui dois enormes lagos que são separados por duas montanhas e unidos por um canal de água que passa entre elas. É proibido barco a motor nos lagos, porém é possível alugar caiaques e stand-up para passeios;
- Pinturas Rupestres: Tem aproximadamente 7 mil anos. Elas revelam os primeiros artistas de toda a humanidade. Estes povos viviam em grupos, não sabiam plantar os alimentos e nem criar os animais. Para garantir esta casa e a sua sobrevivência eles vinham até estes paredões para realizar uma espécie de ritual de mágica. Assim eles desenhavam nestas paredes utilizando óleo de sementes e frutos misturados aos pigmentos naturais das rochas e até mesmo o sangue dos animais. Eles acreditavam que desenhando nas paredes as caças e a fertilidade da mulher, a nossa espécie humana estava garantida. O passeio para conhecer as pinturas é realizado de canoa, atravessando a lagoa (é cobrada taxa de visitação, que inclui o translado de canoa, que deve ser consultada no local);
- Circuito Águas do Boqueirão: Consiste numa série de cachoeiras formadas pelas águas do Rio Boqueirão. São elas:
- Cachoeira Paraíso / Paradise – A cachoeira mais distante e de maior altitude, no paredão da Serra do Breu, formada por três quedas sequenciais. Sua mata ciliar bem preservada deixa ainda mais bela a região da Paraíso. Local ideal para contemplação e meditação. Ponto de abastecimento de água do vilarejo, sendo assim, não permitida para banho, pois suas águas abastecem o vilarejo;
- Cachoeira do Rapel – Próxima do vilarejo, localizada no paredão da Serra do Breu, a cachoeira salta dos seus 30 metros de altura onde é possível a prática do rapel;
- Cachoeira Poço da Pedra – Cachoeira de 5 metros de altura com bancos naturais para massagem em queda d’água. Pequeno poço, local ideal para crianças;
- Poço do Boqueirão – O local mais visitado da Lapinha pelo fácil acesso e por possuir um grande poço (Atenção: o local possui um paredão ao fundo onde as pessoas costumam saltar. Não indicamos o salto partindo do paredão, pois troncos de árvores e grandes pedras podem se deslocar em períodos de chuvas, caindo no fundo do poço);
- Pocinho Verde – A sua composição é diferente das águas de tonalidade escuras, como no geral, fazendo assim com que suas águas fiquem verde no inverno. No período das chuvas o volume das águas da serra aumenta invadindo o pocinho e escurecendo suas águas.
- Cachoeira da Conversa – O nome dado a cachoeira é o mesmo dado ao córrego.Com uma mata ciliar densa é possível conversar a margem do rio e escutar essa conversa ao longo do córrego (dizem os moradores mais antigos). Ponto de abastecimento de água de algumas casas. Não permitida para banho;
- Cachoeira Bicame: Formada pelo Rio De Pedras, é uma das cachoeiras mais belas da região, localizada na RPPN (Reserva Natural do Patrimônio Natural) Brumas do Espinhaço. Recebe este nome pelo “Bicame”, desvio construído para retirar o rio do seu leito natural a fim de se explorar diamantes no local em meados do século passado. Ele fica localizado ao lado da cachoeira e pode ser visitado. Localizada a 16 km do vilarejo é possível fazer 5 km de carro e os outros 11 Km a pé. De veículo 4×4 ou moto percorre-se 9 km e o restante a pé. A visitação é controlada, de acordo com a capacidade de carga, permitindo somente a entrada de 30 pessoas por dia. O acesso entre a portaria e a cachoeira só é possível a pé ou de bicicleta. Não é permitida a entrada de animais domésticos;
- Cachoeira do Lageado: Possui um paredão de cerca de 40 metros de altura e um comprimento enorme, e a queda de suas águas causam um estrondo muito forte que pode ser ouvido de muito distante. O caminho até lá é quase todo plano e beira os lagos da represa, sendo possível percorre-lo de bicicleta, cavalo ou por canoa;
→ Orientações:
- Respeite os costumes locais;
- Não transite pela cidade com trajes de roupa de banho;
- Não coloque som alto até altas horas da noite;
- É proibido por lei o acesso às cachoeiras levando bebida alcoólica;
- Não largue seu lixo em qualquer lugar;
- Seja sociável, interaja com os locais;
→ Para mais informações acesse o site oficial da Lapinha: https://www.portaldalapinha.com.br